Nascida e criada no morro Santa Teresa na Zona Sul de Porto Alegre, tive uma infância turbulenta, marcada por abusos físicos e psíquicos. O machismo é o que tive de mais presente na minha vida, testemunhando relacionamentos abusivos dentro de casa, sendo agredida juntamente com minha mãe, trabalhadora da periferia, sendo marginalizada junto a ela. Como encontrei o feminismo? Aos 16 anos me descobri como mulher feminista, descobri o empoderamento; descobri a luta! Tudo tornou-se mais claro quando conheci o coletivo Combatentes Vermelhas, um coletivo feminista classista que visa lutar pela mulher trabalhadora, essas que sofrem todos os dias com o machismo, racismo e homofobia e que geralmente não tem o respaldo do governo, que protege de maneira mais contundente mulheres de classe média ou alta. Prazer, meu nome é Dhaiana Nascimento e sou uma feminista periférica
